22 de setembro de 2008

«Sacho River»

Todos nós nos lembramos do enorme sucesso que foi o "Sacha Beach", no Verão do ano passado em Portimão. Chamou nomes sonantes do panorama nacional e internacional para essa cidade turística no Algarve. Este ano vai repetir-se, agora com mais festas, mais animação, mais diversão... Tem uma diferença, vai ter ou um aliado ou concorrência de peso, o "Nikki Beach". Mas, passando ao que realmente interessa!! A noite alentejana não podia ficar para trás a nível de diversão e animação. Frederico Cordeirinho, um dos mais conhecidos empresários da noite alentejana, vai organizar o "Sacho River".

No desterro do interior alentejano, este verão, vamos descobrir o que vai ser considerado o evento mais carismático da aldeia de Franganotes e os seus 14 habitantes. Pois foi na Segunda-Feira, dia 19 de Março, pelas 4 da manhã, que Frederico Cordeirinho, o conhecido empresário alentejano, apresentou o evento, no Pavilhão Atlântico, em Lisboa perante uma vasta audiência, onde se evidenciaram o Guarda Nocturno e a Senhora das Limpezas que havia adormecido debaixo do sofá enquanto tentava o tudo por tudo para evitar uma ressaca com uma garrafa de JB. O público, eufórico, aclamava Cordeirinho enquanto este proclamava palavras de incentivo e optimismo: "Cá a genti vai fazêri cá uma festãnça!!!! Este Verãum, o «Sacho Riveri» vai sér de xtrondu!", retorquiu. "Nunca a aldêia de Franganoti viu um acontecimentu dêstis. Vamos teri cumadres de tornozelos à móstra, vamos teri linguiça e vinho pra tôdá genti comeri, e depôs ainda vamos teri o belo do medrõnhu!!!" Ao que o público, completamente extasiado com estas palavras, respondeu: "Buu!!! Fora!!! Vai pra casa, ó malandro!!! Vai trabalhar!!! Faz-te um homem!!!" - palavras estas que inspiraram o empresário a continuar na sua apresentação. "Vamos ter bailis tôdas as noitis durãnti dôis dias! E, de seguida, passo a apresêntari o logotipu do «Sacho Riveri»". Ao que, puxando um pano preto vindo do tecto, coloca a descoberto o logotipo do grandioso evento (Devido às altas horas a que a apresentação se realizou, e ao facto de, o responsável pela manutenção, ao ter saído aquando do fim do seu turno, ter desligado o quadro geral deixando todo o Pavilhão envolto numa escuridão tremenda, não nos foi possível recolher a imagem do tão esperado logotipo do tão esperado evento). Ao não verem o logotipo por causa da escuridão que se fazia sentir na sala, os presentes mostraram-se abismados com tamanha beleza, dessa peça que deitou por terra tudo o que se conhecia a nivel de Marketing e Publicidade, podendo, sem qualquer margem para dúvida, ter lançado o próximo estilo artístico oriundo de Portugal mais importante logo a seguir ao Manuelismo. O Cartaz era absolutamente divinal, fugia a todos os parâmetros existentes, revelando uma visão futurista do presente como o conhecemos do passado, era uma obra de design que, acreditamos todos aqui na redacção, se vai deixar de chamar design. vai-se chamar «Dizainhe».

Esta vai ser a próxima designação para o que foi quase visto. Era um cartaz A4, impresso e 4 cores de uma extraordinária qualidade de jacto de tinta, o papel era tipo reciclado, daquele que se usava nos talhos para embrulhar a carne. O artista da belíssima obra de arte foi o próprio Cordeirinho, que se revelou um homem visionário, com um sentido de presença fantástico, um renomeado artista, como nos fizeram crêr os espectadores presentes no Pavilhão. "Urso!!!! Canhoto!!!! Tótó!!!! Trapalhão!!! Vai aprender a desenhar, ó marmelo!!!! Não vales nada!!!! Besta!!!!" Frederico Cordeirinho ficou inchado, o seu ego subiu ao topo do pé do banco em que se sentava. Nunca o empresário tinha orado para um público tão apaixonado, tão dedicado, tão.... atencioso! "Agora, cumadris e cumpadris, vou deixari alguns melhares d'convitis, pra vossemecêis irêm a franganoti, nesti Verãum e participarêm nessa grande fésta que vai séri o «Sach Riveri». Finalizou Frederico Cordeirinho para gaudio dos presentes. Assim, ficamos na espectativa de um grandioso evento de Verão, em Franganote. O «SACHO RIVER»

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Tertúlia Cor-de-Burro-a-Fugir